Ainda é elitizado estudar inglês em terras Tupiniquins e isso é péssimo, pois, o país continua caindo no índice de proficiência que classificou 113 países ao redor do globo em 2023.
Atualmente o Brasil se encontra na 70ª posição e vem caindo vertiginosamente ao longo dos anos. Do ano de 2022 para cá, caímos 12 posições no ranking, ficando atrás de vizinhos como a Argentina, Chile, Venezuela, entre outros.
Elevar o nível de inglês no país coloca o Brasil no radar de empresas que buscam parceiros comerciais capazes de manter as negociações em dia, não só oferecendo insumos, mas também com pessoas qualificadas técnica e verbalmente com capacidade de negociação a altura de países de primeiro mundo.
Já temos boas práticas no mercado brasileiro em outras áreas de estudo, que está permitindo que o ensino profissionalizante tenha basicamente o mesmo peso de uma graduação, isso traz competitividade em empregos e diminui o GAP social.
Essa modalidade de estudos é mais rápida, barata e ainda permite ao estudante se especializar em vários quesitos da sua profissão, indo além com pós-graduações e mestrados. Isso abre um campo cheio de oportunidades em um país onde nem todos têm os recursos para investir em estudos privados e capacita pessoas tecnicamente elevando os níveis para negociações internas e externas.
Portanto, se até pouco tempo atrás estudo de especialização como graduação, era para pessoas brancas e ricas e somente uma porcentagem muito pequena da população do país tinha acesso porque não implementar políticas que visem democratizar o ensino da língua inglesa no país?
Então, o que falta?
Ainda é raro você ver pessoas que pagam cursos mais baratos e com metodologias tradicionais aprenderem a língua de forma consistente. Mesmo quando existe o investimento em cursos caros e renomados, o resultado não chega.
O problema é que muitas vezes o estudo não tem qualidade ou é muito negligenciado e é fornecido por empresas e pessoas que não investem em atualizar o ensino de forma eficiente, aplicando metodologias que não funcionam ou funcionam somente com anos de estudo.
Dentro da minha ótica, o MEC deveria iniciar uma política de reconhecimento dos cursos e a quem oferece esse serviço no Brasil, pois, escolas de inglês e professores particulares não tem reconhecimento do MEC e antes que alguém indague, formação em letras não garante que o professor é bom ou não lecionando o idioma e isso volta ao ponto principal da má qualidade.
Contar com uma padronização criando uma iniciativa de atualização das metodologias com algo mais inovador, moderno e eficiente de fato poderia nos levar finalmente à direção certa de nos tornarmos uma nação bilíngue e mudar o cenário de ser o maior país da América latina com o menor índice de fluência no idioma.
Aloooou Ministério da Educação… me nota!
Mas e você, Ariça, o que vem fazendo para mudar esse cenário?
Minhas ações ainda são ínfimas dentro do mercado atual, que busca o lucro acima do estudo eficaz. Entretanto, venho, particularmente estudando melhor o cenário nacional e dentro dos estudos já feitos e dos dados levantados, cheguei a alguns bons resultados e já consigo compartilhar meus aprendizados através do meu trabalho:
- Criei uma metodologia mais moderna e ágil, que personaliza o estudo mesmo com aulas em grupo, melhorando a absorção do conteúdo por parte do estudante e democratizei valores com a criação de mentorias intensivas que pode ser seguidas em “trilhas”, onde o estudante comprometido e disciplinado gasta menos de R$ 5.000,00 para aprender o idioma de forma consistente e definitiva.
- Escrevi um e-book com a metodologia citada acima, onde o estudante tem uma linha de estudos que poderá seguir solo, com um caminho sem rodeios do que, como e quando estudar. Basicamente um cronograma com conteúdo. (link do e-book no final no artigo)
- Além disso, como complemento do e-book (e vice-versa) coloquei no ar o projeto #inglêsm8minutos, com aulas completas sobre os temas apresentados no e-book e muitas coisas boas sobre o idioma e tudo gratuito. Os estudos vão desde a cultura/essência da língua as estruturas dos verbos auxiliares e temas complementares fundamentais. (link do projeto no final no artigo)E mais…
- Posto constantemente artigos por aqui com dicas realmente aplicáveis e valiosas que vale para quem tem zero inglês e para quem já fala a língua! Se você quiser ler, pode começar por esse aqui: https://www.linkedin.com/pulse/destravando-os-verbos-do-seu-ingl%25C3%25AAs-aprenda-agora-ari%25C3%25A7a-vargas-obxyf/?trackingId=nAhJpx9pRnadrS5LclswrA%3D%3D
- As minhas mentorias realmente tem um preço maior, entretanto, o valor agregado é imenso e estudantes aplicados e comprometidos aprendem inglês para vida de uma vez por todas em muito menos tempo e de forma definitiva, sem voltas e assuntos desnecessários nos estudos. Sem contar que não tem essa cobrança descabida de aula experimental, matrícula, material didático (o nosso é completo e exclusivo) e fidelidade de meses pagando por algo que você nem sabe se funciona para você. (link das mentorias no final no artigo)
Enfim, sou uma militante do bom estudo e professora por vocação e acredito que a inovação no ensino não deve ser somente na forma de estudar com as EDtechs da vida, mas também no que estudar, começando por nós, professores engajados em ensinar e não somente lucrar!! Compartilhar esse conteúdo gratuitamente também deve fazer parte do propósito de quem ensina essa língua para que de fato tenhamos sucesso na democratização do ensino.
Para finalizar, não estou invalidando graduação ou qualquer cursos de inglês de forma alguma, quero apenas enfatizar oportunidades para que a maioria da população do país tenha acesso a bons estudos e bons empregos, elevando o nível do nosso país para um país bilíngue!
E aí, bora aprender inglês pra vida e ajudar a transformar a nação em uma nação bilíngue de uma vez por todas?!
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E aí, bora aprender inglês pra vida de uma vez por todas? 😀
Sobre a autora
Ariça Vargas é professora de inglês por vocação desde 2016. Escreve conteúdo sobre a língua inglesa, empreendedora e fundadora da Say Go English School e dona do blog A bolha de Ariça. Morou três anos e meio em Dublin, na Irlanda. Hoje é mãe feliz e realizada do Björn e da Brida e mora numa pequena cidade litorânea de Santa Catarina aproveitando os momentos livres para ver os filhos crescerem.
