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Alguma vez na vida você recebeu um e-mail de volta em tom de questionamento sobre uma informação específica que estava extremamente clara pra você e bem escrita?

Já teve questionamentos semelhantes em uma conversa informal, em reuniões ou em outro tipo de comunicação com alguém nativo da língua inglesa?

O caso aqui é que você pode estar ignorando algo que é crucial para uma comunicação fluida e talvez você, em cursos de inglês que já tenha feito, possa NUNCA ter ouvido sobre isso e tenha tentado aprender inglês usando a gramática do português com o vocabulário de língua inglesa.

Dentre as várias metodologias que incentivam a tradução como meio de aprendizado, ou usam como estudo frases e vocabulário decorados, ainda existem as que acreditam que a imersão no idioma seja uma das mais eficientes para o aprendizado, mas posso lhe garantir, por conhecimento de causa que aprender inglês dessa forma pode ser bastante desmotivador e até traumático.

A realidade é que não podemos começar a falar sem conhecimentos sobre como organizar estruturas da gramática inglesa e aprender as diferenças entre a nossa língua materna e o inglês, mas principalmente porque precisamos aprender primeiro como essa língua se comporta e transmite a sua cultura através das palavras.

Por outras palavras, para aprender inglês ou qualquer outra língua do mundo, é necessário compreender a cultura dessa língua ou, ao menos ter ouvido falar sobre ela. A forma como as pessoas pensam suas vidas e como a traduzem em palavras é importante demais para ser ignorada e aprender somente estrutura comparada com o nosso idioma não te levará a falar inglês.

A cultura de qualquer idioma é a essência da língua daquele povo.

Mesmo que você seja um expert em português e entenda todos os termos e conjugações, essas não devem ser a base dos seus estudos de língua inglesa, pois, sem essência as estruturas na língua inglesa não acontecem e vice e versa.


De onde surgiu essa teoria?

 

Nos anos 20 do século XX, Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf criaram a Hipótese da Relatividade Linguística sobre a variação das línguas, que propõe formas de pensar diferentes para os falantes de línguas diferentes. O trabalho desses dois linguistas não teve destaque por anos, considerando que outras formas de ensino tiveram mais destaque e tem suas referencias usadas até hoje nas metodologias atuais.

Décadas depois do estudo de Edward e Benjamin ter sido deixado de lado, Lera Boroditsky, professora assistente de psicologia cognitiva na Universidade de Stanford e editora-chefe da Frontiers in Cultural Psychology, defende em seu trabalho que “surgiu finalmente um conjunto sólido de provas empíricas que mostram como as línguas moldam o pensamento. As provas derrubam o dogma de longa data sobre a universalidade e produzem conhecimentos fascinantes sobre as origens do conhecimento e a construção da realidade. Os resultados têm implicações importantes para o direito, a política e a educação.” Lera ainda acrescenta que “As línguas diferem umas das outras de inúmeras maneiras (…). A investigação no meu laboratório e em muitos outros tem vindo a descobrir como a língua molda até as dimensões mais fundamentais da experiência humana: espaço, tempo, causalidade e relações com os outros”.

Com os avanços em novos estudos, isso pode significar que as velhas formas de aprender e ensinar línguas podem estar desatualizadas e precisam ser revistas para identificar lacunas e proporcionar novas perspectivas de aprendizagem.


Então, qual é a essência da língua inglesa e como é que você vai aprender?

 

Uma das coisas mais importantes a dizer e a notar sobre a essência da língua inglesa é a forma como os pensamentos e a construção das frases se apoiam em ações contínuas. A forma de comunicar a informação em inglês leva em conta prazos e intenções antes de compor uma frase em palavras e possuem dois sentidos: um acredita que toda ação em que a informação pode ser facilmente inserida numa linha do tempo de forma definida, como por exemplo uma semana ou um dia, deve ser dita de forma contínua, usando uma estrutura relativa a isso. Já quando uma ação não apresenta um período específico numa linha temporal, a informação representada é de ações estáticas, como as relacionadas com os sentidos, as atividades mentais, as posses e as opiniões ou desejos. Essas ações não mudam ou mudam muito lentamente, como o amor por chocolates ou o fato de alguém ter apenas um filho.

Para além disso, como brasileiro, você deve compreender as diferenças e semelhanças entre o português e o inglês. É essencial ter uma mudança de paradigma desconsiderando a tradução como um ponto de vista real ao aprender inglês por causa da essência do idioma. Essa compreensão vai te ensinar a dar a mesma informação em ambas as línguas e lhe fazer adaptar cada informação a cada idioma que desejar.

Tais reflexões nos levam a um novo conceito sendo a melhor maneira de aprender a essência da língua inglesa e por consequência a própria língua em questão:

“você deve migrar a sua forma de pensar da sua língua materna para o inglês, e não tentar colar o vocabulário de língua inglesa na essência do português”

 

Por fim, embora a essência da língua inglesa seja fundamental, ela só funciona associada a estrutura da língua que também é diferente do nosso português, sendo composta por uma variedade de verbos auxiliares obrigatórios, verbos regulares e irregulares que possuem somente  conjugações, artigos que são ligeiramente diferente no uso em comparação ao português, substantivos, conjunções e todo o tipo de vocabulário usado de forma direcionada à gramática da língua inglesa, que inclusive é muito mais direta e objetiva que a nossa língua mãe.

Para tanto, a essência e a estrutura devem coexistir e ser concebidas em simultâneo; caso contrário, não existe inglês, mas sim um espelho da sua língua materna dito com vocabulário inglês.

Fontes de referência, pesquisa e consulta:

https://www.sciencedirect.com/topics/psychology/sapir-whorf-hypothesis

https://www.scientificamerican.com/article/how-language-shapes-thought/


Onde encontrar mais informações sobre o assunto?

Fontes de referência, pesquisa e consulta:

https://www.google.com.br/

https://www.todamateria.com.br/

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E aí, bora aprender inglês pra vida de uma vez por todas? 😀


Sobre a autora

 

Ariça Vargas é professora de inglês por vocação desde 2016. Escreve conteúdo sobre a língua inglesa, empreendedora e fundadora da Say Go English School e dona do blog A bolha de Ariça. Morou três anos e meio em Dublin, na Irlanda. Hoje é mãe feliz e realizada do Björn e da Brida e mora numa pequena cidade litorânea de Santa Catarina aproveitando os momentos livres para ver os filhos crescerem.

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